Eleitos das diferentes forças políticas na Câmara de Lisboa convergem no principal desafio a enfrentar nos próximos anos: um passivo na ordem dos 1260 milhões de euros. O "monstro" ameaça estrangular a actividade municipal e as divergências surgem quanto à sua origem - para a oposição, resulta de incapacidade da actual maioria social-democrata, enquanto esta se queixa da herança de socialistas e comunistas.
Dos 1260 milhões de euros de passivo, apurado nas contas de 2006, cerca de 981 milhões correspondem a dívidas de curto prazo. (...)
O vereador Anacoreta Correia (CDS), considera que os tempos não estão para "projectos faraónicos" e aposta numa redução da burocracia e numa "política de pessoal, garantindo mobilidade interna".
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Luís Filipe Sebastião