Domingo, 31 de Julho de 2005
Resposta Aberta à Vereadora Eduarda Napoleão

(Publicada no Público de 31 de Julho)


A Carta Aberta que me dirige, através do Jornal Público, a Senhora Vereadora Eduarda Napoleão é, do meu ponto de vista, reveladora de uma visão equivocada da missão da CML e da missão da Santa Casa Misericórdia de Lisboa (SCML) tendo em vista a Cidade e os seus habitantes.
(...)
Foi precisamente por uma Câmara amiga das instituições e dos cidadãos, uma Câmara que não esconda a sua passividade atrás da burocracia, que me candidatei. A sua carta só me anima a prosseguir.

A Carta Aberta que me dirige, através do Jornal Público, a Senhora Vereadora Eduarda Napoleão é, do meu ponto de vista, reveladora de uma visão equivocada da missão da CML e da missão da Santa Casa Misericórdia de Lisboa (SCML) tendo em vista a Cidade e os seus habitantes.
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Só a título de exemplo:
1) Porque a SCML tem de facto um Património Imobiliário considerável que a torna um Parceiro indispensável para a reabilitação urbana é curioso que nunca, ao longo do seu mandato, a Senhora Vereadora tenha promovido, por sua iniciativa, uma qualquer reunião para analisar em conjunto os termos de uma eventual Parceria ou, pelo menos, colaboração activa que, pelos vistos, nunca desejou.
Para a Senhora Vereadora foi sempre indiferente o esforço de reabilitação promovido pela SCML que se traduziu em mais 100 fogos, com financiamento próprio.

2) Acresce que esse Património considerável está afecto a duas vertentes fundamentais:
a) Património afecto à actividade onde, todos os dias, a Misericórdia de Lisboa acolhe, acarinha e cuida de crianças, jovens, deficientes, doentes, idosos, sem-abrigo e, sem geral, toda a população em risco da Cidade de Lisboa, alguns deles, pasme-se, instalados em edifícios propriedades do Município de Lisboa.
b) Património afecto ao rendimento que lhe permite, a par das receitas dos jogos sociais, fazer face às despesas de funcionamento e manutenção destes equipamentos.

3) E como actuou a Senhora Vereadora em relação ao Património Imobiliário afecto à actividade que acolhe a população da sua cidade que justamente lhe competia cuidar? Alguns exemplos:
a) Casa dos Plátanos (projecto para jovens adolescentes em risco) – entregue na CML em 26/03/2003, ainda não despachado;
b) Centro de Promoção Social de Nossa Sª da Conceição (instalação para crianças) – entregue na CML em 06/08/2003 – despachado em 16/08/2004;
c) Natália Correia (projecto para instalação para crianças e doentes) – entregue na CML em Dezembro/2003 – despachado em 07/06//2005;
d) Bairro da Ameixoeira (Projecto de Intervenção creche e centro social) – entregue na CML em 18/06/2004 deferido em 13/05/2005
e) Residência Assistida para Idosos - entregue na CML em 06/08/2003 – ainda não despachado;

4) Saliente-se que, em nenhum destes Projectos, havia qualquer intervenção sobre a fachada ou a cércea dos imóveis em questão ou, sequer, qualquer desrespeito pelo PDM.

5) Logo, a Senhora vereadora confunde “coragem com desprezo”, porque quem ia beneficiar com estas intervenções da Santa Casa eram os mais pobres e os mais necessitados da Cidade. Da mesma forma que é muito curioso o seu conceito de interesse público.

No que respeita ao património afecto ao rendimento, mesmo quando se tornou evidente a tão desejada inversão da situação financeira da SCML e apesar de comunicar formalmente em inúmeros ofícios, telefonemas e reuniões técnicas que estava em processo de adjudicação a reabilitação dos imóveis, mantiveram-se as posses administrativas, onerando desnecessariamente as finanças da Câmara.

6) Houve mesmo um caso ridículo, em que se invocou que o edifício era Pombalino (século XVIII) para inviabilizar o projecto de arquitectura quando, em boa verdade, a construção datava dos anos 40 do século XX.

7) E que dizer do processo de permutas pendente na CML, desde 26 de Dezembro de 1964 (é verdade, há mais de 40 anos) e das propostas de regularização promovidas pela SCML, aos quais a Senhora Vereadora não deu qualquer resposta?

8) Infelizmente para a Câmara, para a Misericórdia e sobretudo para os Lisboetas a Senhora Vereadora não percebeu que a Misericórdia não é um promotor privado a quem se imponham regras. É antes um parceiro social que deve ser tratado de forma diferente como de resto o entendeu a Vereadora Helena Lopes da Costa.

9) E que dizer de obras coercivas em imóveis com candidaturas já aprovadas ao programa Recria?

10) E que pensar quando outras Câmaras Municipais consideraram a SCML isenta de licenciamento? Será isso ultrajante?

O que nos desmoralizou profundamente, a todos os que tão duramente trabalhámos, foi o facto – extraordinário - de após termos conseguido sanear financeiramente a SCML e gerado receitas suficientes para a recuperação de um Património em elevado estado de degradação; e após termos visto aprovado o enquadramento jurídico necessário a uma gestão patrimonial eficaz, tenha sido a Ver. Eduarda Napoleão o único obstáculo que não lográmos ultrapassar. Se isto se passava com uma instituição pilar da Cidade, que se passaria com o simples e anónimo cidadão?
Foi precisamente por uma Câmara amiga das instituições e dos cidadãos, uma Câmara que não esconda a sua passividade atrás da burocracia, que me candidatei. A sua carta só me anima a prosseguir.


publicado por Maria José Nogueira Pinto às 15:47
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Sexta-feira, 29 de Julho de 2005
Compromissos Úteis

(Artigo publicado no jornal Público de 29 de Julho)


Tenho como objectivo nesta campanha substituir todas as promessas inúteis por compromissos úteis. Aliás, os últimos anos da política nacional e local demonstram bem como é contraproducente fazer campanhas de promessas para depois apenas oferecer frustrações e desilusões. Assim, o programa que apresentamos aos lisboetas tem dois traços distintos: é um programa sério, porque um programa só pode ser visto como sério quando é para cumprir em tempo útil; mas é também um programa articulado e integrado, que tem soluções para os problemas que comprometem o presente e para os grandes problemas que adiam o futuro. Vamos travar o declínio de Lisboa, revitaliza-la , recuperando o atraso da cidade e criando as condições de futuro para todos.

1. Os lisboetas não têm confiança na Câmara, não conhecem as suas contas mas sabem que o nível de endividamento já ultrapassa todos os limites. Para travar o declínio vamos pôr a máquina a funcionar, motivando o capital humano existente mas desaproveitado, aumentar a capacidade de execução e de resposta aos problemas concretos dos lisboetas. Vamos arrumar a casa, criando uma Câmara que seja facilitadora, vamos dar confiança aos cidadãos e prestar contas, numa cultura de responsabilidade. Vamos sanear financeiramente. Vamos construir circuitos mais rápidos de resposta. Vamos criar os Bairros Administrativos como instância intercalar que permita desconcentrar competências, hoje ineficazmente concentradas exclusivamente na CML. Com uma maior celeridade de resposta, ganha o cidadão lisboeta e a economia da cidade, com o fim das pendências, o fim da burocracia, os pagamentos atempados ou até o planeamento das pequenas obras ou a toponímia. Sei que não basta estabelecer objectivos e alcançá-los, é necessário gerir máquinas complexas e potenciá-las, gerir pessoas e motivá-las. Repudio em absoluto uma presidência que minimize este aspecto. Que subverta a cadeia hierárquica, dispense a capacidade instalada, despreze o capital acumulado de experiência e conhecimentos técnicos que a CML possui, e prescinda do seu capital humano. As instituições devem renovar-se sem rupturas. Só com um presidente, uma equipa, uma máquina bem gerida, um conjunto de Serviços devidamente organizados, dimensionados e enquadrados, será possível fazer em tempo útil. Só quem não conhece o mundo real é que pode minimizar estes aspectos. Queremos uma cidade com infra-estruturas seguras, com tranquilidade pública, menos poluição, mais espaços de convivialidade e melhor limpeza urbana.


2. Lisboa é hoje uma cidade de grande tensão entre os que cá vivem e os que cá entram. Vivemos numa cidade envelhecida, com os mais velhos isolados por políticas sucessivas que expeliram os mais jovens para a periferia. Vamos revitalizar a cidade, que tem de ser vista como um conceito orgânico. Precisamos de um desenvolvimento humano sustentado e de uma modernização efectiva. Através de um conjunto de programas integrados, com uma verdadeira política pública tendo como instrumento parte do património da CML. Essa política terá como objectivos, simultaneamente, reabilitar e criar habitação de arrendamento. Impediremos que Lisboa continue a ser apenas um túnel de passagem para os que vêm de fora. Queremos mais Lisboa para os lisboetas e mais lisboetas para Lisboa. Temos políticas e medidas objectivas para atrair a classe média, a população activa e os jovens para a cidade, ressuscitando as relações de convivialidade intergeracional com os mais idosos. Vamos criar habitação, mas habitação atractiva, com estacionamento residencial, proximidade dos serviços, creches, jardins, segurança e comércio. Queremos reviver o espírito de bairro, contrariando a falta de espírito das urbanizações, com o ambiente valorizado e animação cultural em ruas animadas com comércio e pessoas em segurança. Uma cidade isolada não tem horizontes. O que não está só nas nossas competências – como em matéria de transportes, solidariedade e mobilidade, mas também na Saúde, Cultura e Educação – pode e tem de ser conseguido em rede permanente com as parcerias institucionais, públicas e privadas, o Governo Central, os municípios vizinhos. A CML tem de se dar ao respeito para poder ser respeitada. Lisboa tem de ser ouvida e para ser ouvida tem de ser mais forte. É necessário a capacidade de liderança que impeça que obras ou mudanças estruturais da cidade não aconteçam sem que a Câmara seja ouvida – como aconteceu agora com o caso do aeroporto da Ota. Tudo faremos para que o aeroporto continue em Lisboa, mais perto dos lisboetas.

3. Cedo aprendi que, na área social, ou se previne ou se remedeia – o que tem sempre um maior custo, humano e financeiro – e a nossa cidade de Lisboa já tem muitos remendos a cair. Para uma cidade que integre e que inclua é essencial uma articulação e um planeamento conjunto em rede. Não resulta eleger uma diferente prioridade social de cada vez, se muitos dos problemas estão interligados, temos antes de articular as diversas respostas ao mesmo tempo. O maior exemplo é a solidão, por muitos chamado a “doença do séc. XXI, um drama que existe na vida, isolada, de muitos dos residentes desta cidade. Estes temas têm sido tratados com 15 anos de atraso em relação à capital do país vizinho, e não são um problema apenas dos que sobrevivem nas várias cidades ocultas dentro de Lisboa. Todos, como num corpo, somos afectados pelo ciclo da pobreza, e a sua morbilidade própria, que temos de interromper. No insucesso escolar precoce, no abandono familiar, nos bairros realojamento, no apoio em bens e serviços aos mais dependentes e idosos.

4. Ouço muito falar do futuro, lembro que não conheço nenhum futuro que não tenha sido preparado no presente. O futuro de Lisboa tem de apostar no desenvolvimento, humano e urbano, mais que no crescimento e, sobretudo, mais do que na falsa modernização. Lisboa competitiva passa por preservar (é o caso do aeroporto), criar e reunir os factores de competitividade num quadro regional. Muitos desses factores estão contidos nos objectivos de travar o declínio e revitalizar a Cidade.


Quero protagonizar uma ambição colectiva, não quero compactuar com megalomanias individuais. Oferecer soluções céleres e concretas para resolver problemas do presente e construir o futuro da cidade, tornando a CML numa entidade efectivamente facilitadora da vida dos cidadãos. A nossa ambição é de, dentro de 4 anos, ouvir os lisboetas dizer: Agora vivemos melhor!

Maria José Nogueira Pinto


publicado por Maria José Nogueira Pinto às 13:01
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Quinta-feira, 28 de Julho de 2005
Campanha visita o Porto de Lisboa

A Campanha “Lisboa com certeza Em Boas Mãos” visitou hoje, quinta-feira, 28 de Julho de 2005, a Administração do Porto de Lisboa.

Maria José Nogueira Pinto, acompanhada pelos elementos da lista para a CML, Anacoreta Correia e António Carlos Monteiro e António Esteves da Fonseca, visitou a Administração do Porto de Lisboa (APL), tendo reunido com o seu Presidente, Dr. Manuel Frasquilho e os vogais da Administração.

Esta reunião com os responsáveis da APL serviu para conhecer as prioridades do Porto de Lisboa, nas suas três grandes áreas (Transporte de Mercadoria, Cruzeiros e Marina de Recreio), assim como a necessidade de um indispensável bom relacionamento da APL com os vários Concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.

Foi referida a prevista concentração do Porto de Cruzeiros na zona do Jardim do Tabaco, tendo sido salientado a importância deste sector do Turismo para a Cidade de Lisboa, actualmente o 2º Porto Atlântico de Cruzeiros na Europa.

Também os problemas entre a APL e a CML, nomeadamente em relação à circulação de pesados foram tema de discussão, lembrando que 5% do PNB de Portugal passa pelo Porto de Lisboa.

publicado por Maria José Nogueira Pinto às 15:12
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Carta Aberta a Rodrigo Melo Gonçalves

Exmº Senhor
Deputado Municipal
Rodrigo Melo Gonçalves

Lisboa, 26 de Julho de 2005

Recebi a sua carta que li com a maior atenção e à qual respondo, mais em perplexidade do que esclarecimentos.

Em primeiro lugar devo dizer-lhe que o mais importante para mim, nesta campanha como na vida em geral é proferir pontos de vista e opiniões sérias e fundamentadas. O que significa que nenhuma coligação (que não integrei) branqueia posições menos correctas ou úteis para a cidade. Aliás, os Partidos têm um mínimo ético inamovível mas, como todas as organizações humanas, devem estar atentas aos factos e às suas consequências.

Queria o Senhor Deputado que eu fizesse a campanha da coligação? Porquê? a que propósito ? Em nome de que compromisso? Com que utilidade? Não entendo.

Aliás se o objectivo fosse esse (tão pobre !) não poderia eu personificá-lo já que lá não estive, nem nunca estaria.

Também o Senhor Deputado deixou de representar o CDS-PP, sinal que o assaltaram dúvidas sobre alguma coisa. É um direito que lhe assiste. Já não me parece lógico, salutar e racional que queira transferir para mim esse ónus, eu que julgo poder, com o que digo, exprimir o sentido da minha candidatura, enquanto, também candidatura do CDS-PP.

Mais fácil esta postura que a que ostenta de “ex” e “actual” em defesa de uma coligação (?) onde, tanto quanto sei, só figurava um vereador do meu Partido.

Para quem vive, conhece e ama Lisboa como eu, para quem a cuidou nas suas crianças, famílias e idosos, doentes com HIV, toxicodependentes, refugiados, imigrantes, o Túnel do Marquês e o Parque Mayer são uma anedota.

Posso e devo estar nesta campanha para desvelar as Lisboas ocultas que não brilham. Posso porque as conheço e devo porque com isso contribuirei, ainda que seja modestamente, para uma visão integrada, inclusiva, coesa e revitalizada de Lisboa. Com futuro. Para lá de repentes e voluntarismos, protagonizados por uns e, ao que parece, partilhados por si. Mas não por mim. Essa é a minha liberdade.


Com os melhores cumprimentos


(Maria José Nogueira Pinto)
publicado por Maria José Nogueira Pinto às 11:49
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Quarta-feira, 27 de Julho de 2005
"Candidata do CDS de visita à Baixa"

(Notícia Jornal de Notícias de 27 de Julho)


A candidata do CDS à presidência da Câmara de Lisboa, Maria José Nogueira Pinto, visitou ontem a freguesia de S. Nicolau, que tem o maior índice de envelhecimento do concelho. A acompanhar a candidata pela Baixa estiveram Anacoreta Correia e António Monteiro, além do cabeça de lista para a referida junta, João Freitas Ferreira.

A segurança foi o tema abordado numa reunião com o comandante da esquadra do Arsenal (1ª Divisão da PSP), sendo focados os programas de proximidade como o serviço "Apoio ao Idoso" e "Comércio Seguro". Um dos problemas referidos foi a difícil mobilidade, tendo em conta que a maioria os idosos habita em prédios sem elevador. Vários responsáveis referiram este "estigma do quarto andar sem elevador", que funciona como "um isolamento compulsivo de pessoas que, noutras circunstâncias, teriam ainda alguma actividade e convívio".

Também o contacto com instituições de solidariedade social particularmente vocacionadas para o apoio a idosos "confirmou a situação de desertificação e envelhecimento da Baixa e os pro- blemas sociais" daí resultantes.

publicado por Maria José Nogueira Pinto às 12:38
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"Nogueira Pinto lamenta "alheamento" da CML no processo da Ota"

(Notícia Lusa de 26 de Julho)


Lisboa, 27 Jul (Lusa) - A candidata do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa (CML), Maria José Nogueira Pinto, lamentou hoje o "alheamento" da autarquia da capital no processo de tomada de decisão sobre a transferência do aeroporto para a Ota.

"Não só à Câmara não está envolvida na tomada de decisão como não está presente nas negociações para prevenir más ou menores compensações para o município devido à deslocalização", lamentou Nogueira Pinto, em declarações à Lusa no final de uma reunião com a administração da ANA, entidade responsável pela exploração aeroportuária, controlo e gestão do tráfego aéreo em Portugal.

(...)Nogueira Pinto questionou a administração da ANA sobre as compensações que serão atribuídas ao município se se concretizar a deslocalização do aeroporto.

Depois desta reunião, a candidata, que se tem manifestado contra a saída do aeroporto da capital, reiterou que "não está devidamente fundamentada a necessidade de mudar o aeroporto para a Ota".

"A saída do aeroporto da cidade é má para a sua competitividade e economia, só com uma fundamentação clara e objectiva faria sentido esta decisão", disse.

Nogueira Pinto questionou a administração da ANA sobre as compensações que serão atribuídas ao município se se concretizar a deslocalização do aeroporto, adiantando à Lusa que estas estarão relacionadas com os terrenos que ficarem livres depois da saída do aeroporto.

"É trocar actividade económica, que gera emprego e riqueza, por património", lamentou, insistindo que "a Câmara devia estar neste processo negocial e não está".

No início de Julho, na apresentação do Plano de Investimentos em Infra-Estruturas Prioritárias (PIIP), o primeiro-ministro garantiu que as linhas ferroviárias de alta velocidade e o novo aeroporto da Ota serão concretizados.

A construção do novo aeroporto da Ota tem merecido repetidas críticas dos líderes do PSD, Marques Mendes, e do CDS-PP, Ribeiro e Castro, bem como de alguns economistas devido à situação das finanças públicas.

SMA.

Lusa/fim


publicado por Maria José Nogueira Pinto às 11:46
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"Candidatos disponíveis para debates a dois"

(Notícia A Capital, de 27 de Julho)


«Todos temos uma mensagem para passar ao eleitorado, e a melhor forma de fazer passá-la é nos debates a dois e não a cinco», defende Nogueira Pinto.

ANA CLARA

Os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa estão disponíveis para debates a dois. Os cinco candidatos estão de acordo, pelo menos numa coisa: é importante debater os problemas da cidade. O repto, lançado ontem por José Sá Fernandes, candidato independente apoiado pelo Bloco de Esquerda à autarquia lisboeta é partilhado pelos restantes candidatos.

Maria José Nogueira Pinto subscreveu, desde logo, o desafio. A candidata do CDS sublinhou a A Capital que «com cinco candidaturas à Câmara Municipal de Lisboa - o que não acontece há muitos anos - era uma pena que os debates fossem todos a cinco». «Os debates a dois dão a possibilidade de cada um de nós poder explicar as ideias que cada um defende para a cidade», frisou Nogueira Pinto. Para a democrata-cristã, os debates a dois constituem «uma forma de permitir a cada um dos candidatos fazer valer as suas posições e as suas ideias». «Todos temos uma mensagem para passar ao eleitorado de Lisboa, muito diversa e densa, e a melhor forma de fazer passar a mensagem é nos debates a dois e não a cinco», defendeu.

«Manuel Maria Carrilho regozija-se imenso com esse desafio e por isso estar a acontecer, já que até agora nunca recusou nenhum combate», disse a A Capital o assessor do candidato do PS, Mário Carneiro, acrescentando que o socialista «está disponível desde o início e aceitou até hoje todos os pedidos feitos para debates».

(continua na edição impressa)
publicado por Maria José Nogueira Pinto às 09:32
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Terça-feira, 26 de Julho de 2005
"Maria José Nogueira Pinto também quer debates a dois "

(Notícia Lusa de 26 de Julho)

Lisboa, 26 Jul (Lusa) - A candidata do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa, Maria José Nogueira Pinto, "está e sempre esteve" disponível para debates a dois com os outros candidatos à autarquia lisboeta, disse hoje à Lusa fonte da sua candidatura.

O candidato independente à Câmara Municipal de Lisboa apoiado pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, desafiou hoje os restantes candidatos à autarquia da capital para aceitarem debates a dois, considerando que estes seriam mais importantes do que os debates a cinco.

"A dra. Maria José Nogueira Pinto está e sempre esteve disponível para debates a dois, porque considera que o mais importante numa campanha onde existem cinco candidatos é o esclarecimento", sublinhou a mesma fonte.

Até agora apenas se registou um debate entre os cinco candidatos à Câmara de Lisboa, na Antena 1, a 01 de Julho, com Carmona Rodrigues (candidato independente apoiado pelo PSD), Manuel Maria Carrilho (PS), Ruben de Carvalho (PCP), José Sá Fernandes e Maria José Nogueira Pinto (CDS-PP).

SMA.

publicado por Maria José Nogueira Pinto às 23:04
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As Listas de candidatos

As listas de candidatos, para a Câmara Municipal de Lisboa e para a Assembleia Municipal, foram apresentadas à Comunicação Social na passada quinta-feira, assim como o programa eleitoral que pode descarregar (ficheiro .pdf) no "sidebar" do lado direito.

Para ver as listas, encabeçadas pela Dr.ª Maria José Nogueira Pinto e pelo Dr. Telmo Correia, Continue a ler "As Listas de candidatos"

Lista para a Assembleia Municipal (primeiros dez candidatos):

Telmo Correia
José Rui Roque
Pedro Sampaio Nunes
Carlos Barroso
Carlos Andrade
João Pedro Gonçalves Pereira
Nuno van Uden
Vitorino Silva
António Corria Alemão
Tiago Pessoa

Lista para a Câmara Municipal de Lisboa:

Maria José Nogueira Pinto
Miguel Anacoreta Correia
António Carlos Monteiro
João Almeida
Fernando Chaves Correia
Jorge Garcia
Francisco de Aguiar
António Esteves da Fonseca
Maria Clara Ferreira da Silva
Beatriz Soares Carneiro
Correia de Paiva
Diogo Belford Henriques
Rita Costela
Vítor Graça
António Rosinha
Maria Adelaide Lucas Pires
António Ferreira de Lemos
publicado por Maria José Nogueira Pinto às 17:02
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Sábado, 23 de Julho de 2005
"Nogueira Pinto define estilo de campanha"

(Notícia Radio Renascença de 23 de Julho)

(21:28) "Acho que não se deve gastar muito dinheiro em campanha, fazer muita palhaçada", declarou Maria José Nogueira Pinto aos jornalistas, antes de um almoço de mulheres do CDS-PP candidatas às autárquicas com o presidente do partido, José Ribeiro e Castro, em Telheiras.

A cabeça-de-lista "popular" à Câmara da capital prometeu não ir aos mercados "incomodar as pessoas" e "dar sacos de plástico".
"Acho isso tudo muito mau. Tudo isso, só no terceiro mundo, onde não queremos estar", acrescentou Maria José Nogueira Pinto.

À entrada para o almoço com mulheres candidatas e o presidente do CDS, Maria José Nogueira Pinto aproveitou para anunciar que foi incluída na lista das "40 mulheres formadoras de opinião na União Europeia", na qual constam "quatro mulheres portuguesas".

publicado por Maria José Nogueira Pinto às 22:05
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Entrevista ao DN (Parte III)

"Tive total liberdade para escolher a lista"

Que tipo de relação teve com a câmara enquanto provedora da Misericórdia?

- Muito má. A Misericórdia de Lisboa é titular de um dos maiores patrimónios imobiliários do País. Muito desse património estava degradado. A Misericórdia aumentou as receitas ao ponto de conseguir meios para recuperá-lo. Mas o que nos impediu de levar isso até ao fim foram as autorizações [da câmara] que não vieram. Estou a falar de estabelecimentos em bairros críticos da cidade, com água a cair pelas paredes. Perante isto, a câmara demonstrou total insensibilidade e até desprezo. Infelizmente, não conseguimos reabilitar estabelecimentos onde trabalham centenas de profissionais e onde há crianças carenciadas. Porque a câmara não deixou. Se faz isto à Misericórdia, o que fará aos cidadãos?

As coisas mudarão consigo?

- Com certeza! Não é possível não ser parceiro da Misericórdia, que é o segundo pilar da cidade.

O líder da distrital do CDS/Lisboa é o número três da sua lista. Foi uma imposição da estrutura do partido?

- Quem me conhece sabe que eu não aceito imposições. Por que motivo haveria de aceitar uma imposição?

A concelhia do CDS queixou-se de não ter sido consultada no processo que a levou a ser cabeça-de-lista do partido.

- No início deste processo, eu não estava nele. Não posso falar dessa fase. No momento em que sou convidada e aceito, peço total liberdade para escolher as primeiras pessoas da minha lista. Essa liberdade foi-me da-da e eu exerço-a. A mesma liberdade que pedi a Durão Barroso quando fui convidada para provedora da Misericórdia de Lisboa. A mesma liberdade que pedi a Leonor Beleza quando fui dirigir a Maternidade Alfredo da Costa. Não é possível pedirem-nos responsabilidades sem nos darem liberdade. O resultado da minha candidatura - bom, mau ou péssimo - é da minha inteira responsabilidade.
publicado por Maria José Nogueira Pinto às 12:07
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