Sobre a notícia divulgada ontem sobre a alegada constituição de arguido do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o Vereador do CDS-PP defendeu hoje a sua posição pessoal sobre esta matéria.
Para o Eng. Miguel Anacoreta Correia, "o cenário de eleições intercalares é clarificador", porém, "não nos podemos esquecer que este cenário está assente no facto da Assembleia Municipal de Lisboa [AML] continuar a ter uma maioria PSD".
O democrata-cristão compreende que o CDS-PP ainda não tenha tomado uma posição sobre estes novos desenvolvimentos, uma vez que, "essencialmente, uma primeira posição sobre esta matéria pertence ao PSD".
Para o Vereador, mais uma vez falando a título individual, "o PSD tem aqui três cenários: ou aceita a vontade do Prof. Carmona Rodrigues em levar o seu mandato até ao fim, indo, porém, contra aquilo a que o partido tem defendido no que diz respeito a autarcas constituídos arguidos; ou faz avançar a nº 3 da lista, a Dra. Marina Ferreira, que, apesar de ser muito competente, não deixa de ser o nº 3 da lista; ou, por último, aceita ir para eleições, um cenário simplista mas não simplificador, uma vez que daqui a três meses poderemos ter substituído toda a situação da Câmara por um novo conflito institucional com a AML".
Perante estes cenários, o Eng. Miguel Anacoreta Correia lembra uma solução que já havia avançado, juntamente com a ex-Vereadora Nogueira Pinto, há alguns meses atrás: "A Dra. Maria José Nogueira Pinto e eu, há três meses atrás, alertámos que isto iria ser uma sucessão de conflitos e peripécias e sugerimos que houvesse uma situação de consenso entre todas as forças políticas em prol da Cidade". Para o Vereador democrata-cristão, "a existência de debate e a procura de consensos seria um sinal de democracia desenvolvida", defende, salientando de novo que esta é uma posição pessoal.
"Acho que era possível um programa conjunto, uma solução que durante os próximos dois anos garantiria o funcionamento da Câmara Municipal de Lisboa. Uma solução que defenderia os melhores interesses de Lisboa", conclui.
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